quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Mara Gabrili testando a Av. Paulista quando ainda tinha pedra portuguesa naquela calçada Re: Proposta de Seminário sobre conclusão e entrega de imóveis E OBRAS PÚBLICAS, o respeito à legislação sobre ACESSIBILIDADE



De: Antonio Borges dos Reis
Enviada em: quinta-feira, 26 de dezembro de 2013 17:49
Para: Roberto Luis Fonseca de Freitas
Cc: ...
Assunto: Mara Gabrili testando a Av. Paulista quando ainda tinha pedra portuguesa naquela calçada Re: Proposta de Seminário sobre conclusão e entrega de imóveis E OBRAS PÚBLICAS, o respeito à legislação sobre ACESSIBILIDADE

Vejam o exemplo da Mara Gabrilli em São Paulo.
Lá ela conseguiu convencer os administradores municipais a retirar o petit pavet da Av. Paulista. Neste vídeo ela ainda iria assumir sua cadeira na Câmara Municipal, hoje já é Deputada Federal. Ela deverá estar em Curitiba dia 28 de março, no III Seminário Internacional de Acessibilidade promovido pelo CREA-PR comentando justamente este caso.
https://www.facebook.com/borges20000/posts/10201046755325291
Quem em 2014 tenhamos mais vitórias a comemorar em Curitiba na área de acessibilidade.
Um FELIZ ANO NOVO a todos.
Abraços

Antônio Borges dos Reis



Enviado em 08/02/2008
Um teste na Avenida Paulista, analisando as condições de ruas e calçadas para os deficientes e as pessoas de mobilidade reduzida.

Vers un système d'information géographique spatio-temporelle et à la volée...



Vers un système d'information géographique spatio-temporelle et à la volée...


Enviado em 25/01/2012
La vie sociale d'une communauté nécessite l'aménagement des espaces publics urbains de manière à assurer l'accès aux lieux et aux activités fondamentales à tous ses membres. Néanmoins, le paysage urbain contemporain renferme plusieurs obstacles qui créent une forme d'exclusion sociale pour les personnes souffrant d'une déficience motrice. Ces obstacles entravent la mobilité de ces personnes de manière variable en fonction de la nature du déficit. Ces mêmes barrières sont souvent non perçues par les autres utilisateurs de l'espace public. Selon le modèle de Processus de Production du Handicap (PPH), la qualité de la participation sociale des individus résulte de l'interaction entre leurs facteurs personnels (identité, aptitudes physiques, etc.) et l'environnement physique et social dans lequel ils vivent. Ainsi, pour aider les personnes souffrant de déficience motrice à s'intégrer activement dans la société, il est nécessaire tout d'abord d'évaluer l'effet des différents obstacles de l'environnement sur l'accessibilité des lieux et des activités à travers un certain nombre d'indicateurs. Ces indicateurs, qui seront définis en fonction de la perception et du niveau d'incapacité de cette catégorie de la population, serviront par la suite à concevoir un système d'information géographique spatio-temporelle et à la volée, pour représenter l'information sur l'accessibilité des espaces publics. Un tel système permettra une intégration des changements importants ainsi que ceux temporaires dans le paysage urbain. En outre, ce système offrira une interaction à la volée avec les utilisateurs pour les informer sur l'accessibilité de l'environnement de navigation, et cela en fonction de la nature du déficit dont la personne souffre. Également, ce SIG servira à évaluer la pertinence et l'efficacité des politiques gouvernementales et municipales (telles que le guide pratique d'accessibilité universelle (ville de Québec)), qui sont mises (ou à mettre) en place pour rendre les espaces publics plus accessibles quelle que soit la capacité physique des individus.

terça-feira, 24 de dezembro de 2013

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Acessibilidade - a teimosia e padrões nocivos ao povo - petit pavê





De: João Carlos Cascaes
Enviada: Sexta-feira, 20 de Dezembro de 2013 11:45
Para: 'Ricardo Mesquita'
Assunto: RES: Proposta de Seminário sobre conclusão e entrega de imóveis E OBRAS PÚBLICAS, o respeito à legislação sobre ACESSIBILIDADE
Ricardo

No caso do IPPUC e Praça Afonso Botelho vale uma ação judicial específica, como fizemos com a Av. Marechal Deodoro.
O posicionamento do IPPUC é evidente, confessado, explícito, ou seja, existe “dolo”.
Em qualquer tempo essa ação poderá acontecer, principalmente por parte de quem for vítima do petit pavê.

Cascaes
20.12.2013

De: Ricardo Mesquita 
Enviada em: quinta-feira, 19 de dezembro de 2013 19:01
Para: João Carlos Cascaes
Cc: 
Assunto: Proposta de Seminário sobre conclusão e entrega de imóveis E OBRAS P ÚBLICAS, o respeito à legislação sobre ACESSIBILIDADE

Cascaes 
sua sugestão é bastante oportuna, mas também devemos dar uma especial atenção aos projetos desenvolvidos dentro dos órgãos públicos.

Esta semana me deparei no site da prefeitura, com o projeto de remodelação da pça Afonso Botelho prevendo a execução das calçadas novamente em petit-pavè, alegando ser um modelo "estruturado" e "lixado". Ora, sabemos que além do fato de soltar-se com facilidade outra característica que depõe contra este revestimento é o fato de ficar extremamente escorregadio ao ser polido pelo uso. Existem laudos, como de um geólogo da UFPR que afirmou o seguinte:

As rochas utilizadas para fins de calçamento sofrem solicitações naturais
e artificiais, que provocam desgaste, perda de resistência mecânica,
fissuração, manchas, formação de crostas (eflorescência de sais), mudança
de coloração e escorregabilidade. As solicitações naturais estão
relacionadas ao intemperismo geológico, deformação (tectônica e atectônica
que não ocorre em Curitiba) e erosão. As solicitações artificiais estão
ligadas à lavra, beneficiamento, manuseio, uso, aplicações e excesso de
tráfego.

As alterações mais importantes ocorrem pelo ataque físico-químico dos
minerais constituintes das rochas, podendo-se destacar para o caso da
calçada “petit pavê” de Curitiba alguns parâmetros conhecidos:

- a parte branca é constituída de rochas dos tipos dolomito e calcário (
minerais calcita e dolomita principalmente). Calcita e dolomita, que são
carbonatos e principais constituintes da rocha esbranquiçada da calçada,
sofrem ataque de todas as soluções aciduladas; o elevado tráfego produz o
alisamento da superfície e com presença de água se tornam escorregáveis.

- a parte preta ou escura é constituída por basaltos, gabros ou diabásios.
A mineralogia dessas rochas é composta de minerais máficos (escuros), que
são mais alteráveis por oxidação que os demais minerais claros,
salientando-se que alguns deles (mineral máfico), degrada-se por insolação
e modifica o padrão cromático da rocha; quando oxidados e com alto tráfego
também terão o processo de escorregabilidade induzida.

Ora, o decreto 1066 estabelece apenas 3 modelos de revestimentos: placa de concreto, blocos de concreto intertravados e CBUQ (asfalto).

Sabemos de relatos Brasil afora, (inclusive da queda da Beatriz Segall), afirmando a precariedade e perigo que este revestimento do tempo da pedra lascada oferece aos transeuntes, notadamente idosos e pessoas com deficiência !!

Proponho que seja incorporado com a máxima urgência este Seminário, com o módulo calçadas e projetos públicos.
Antes disso, devemos pedir vistas a todos os projetos que estão em andamento das praças de Curitiba e opinar sobre suas características,
se estão de fato cumprindo as leis e normas de acessibilidade.

Um abraço acessível e sustentável
Ricardo



Em 18 de dezembro de 2013 13:41, João Carlos Cascaes <jccascaes@onda.com.br> escreveu:
CL Professor

O tema é atualíssimo.
Abraços e grato pela manifestação de apoio.

Cascaes

De: 

Enviada em: quarta-feira, 18 de dezembro de 2013 12:49
Para: 
Assunto: Re: Proposta de Seminário sobre conclusão e entrega de imóveis, o respeito à legislação sobre ACESSIBILIDADE



Prezado Amigo Cascaes,
Gostei da sugestão. Tem todo o meu apoio nesse Seminário.
Abraços
PMJF CL Tosihiro Ida




Em Qua 18/12/13 11:40, João Carlos Cascaes
 escreveu:


Prezado e MD Presidente do Instituto de Engenharia do paraná
Eng. Cássio José ribas de Macedo
Assunto: Respeito à legislação sobre Acessibilidade
Proposta: Seminário sobre conclusão e entrega de imóveis, o respeito à legislação sobre ACESSIBILIDADE

Prezado amigo

Sugiro a realização urgente de seminário sobre avaliação, certificação e recebimento de empreendimentos imobiliários e o respeito dessas à Legislação existente sobre acessibilidade e inclusão.
Provavelmente muitos empreendedores e futuros condôminos assim como profissionais de Arquitetura, Engenharia etc. possam estar mal informados sobre causas e efeitos das leis brasileiras.
Sugiro convidar a Câmara de Vereadores de Curitiba, OAB, MP, AMAPAR, CREA, CAU, etc., universidades, ONGs e associados do IEP para este evento que poderemos formatar adiante.
Os artigos, livro e filme sugeridos abaixo expressam minha opinião e ponderações pertinentes.
Atenciosamente e no aguardo de vossa orientação
Nossos votos de um feliz Natal e muita saúde, força e vigor em 2014

João Carlos Cascaes
Curitiba, 18.12.2013
  1. http://livros-e-filmes-especiais.blogspot.com.br/2013/12/inclusao-construindo-uma-sociedade-para.html
  2. http://idososbrasileiros.blogspot.com.br/2013/12/predios-novos-e-acessiveis-um-direito.html
  3. http://reurbanizacao-inclusiva.blogspot.com.br/2013/12/acessibilidade-ja-urgente-imediata.html
  4. http://direitodaspessoasdeficientes.blogspot.com.br/2013/12/imoveis-novos-obrigacao-de-fazer.html
  5. http://odmcuritiba.blogspot.com.br/2013/11/a-inclusao-universal-uma-necessidade-e.html
  6. http://conhecendoaadfp.blogspot.com.br/2013/12/o-arquiteto-e-urbanista-ricardo.html


 ...




sábado, 14 de dezembro de 2013

Acessibilidade Já, urgente, imediata

Acessibilidade Já, urgente, imediata
Leis, decretos, normas técnicas e inúmeros seminários, congressos, fóruns, cursos aconteceram no Brasil desde que o tema ACESSIBILIDADE e INCLUSÃO [ (Cascaes, Direitos das Pessoas com Deficiência), (Cascaes, TIinformando)] ganhou força, mas pouca ou nenhuma eficácia [ (Cascaes, A Pessoa com Deficiência Auditiva), (Cascaes, A Pessoa com Deficiência Física), (Cascaes, A Pessoa com Deficiência Intelectual, 2013), (Entidades defendem fortalecimento de políticas públicas e de conscientização da sociedade para combater violência contra a pessoa idosa., 2012)].
O que intriga é a desfaçatez e capacidade de protelação de ações eficazes a favor das pessoas com deficiência.
Independentemente de críticas ao que aconteceu estamos vivenciando um “boom” imobiliário, ou seja, muitos novos prédios poderão ser acessíveis ou não, tudo dependendo da fiscalização e de critérios dos incorporadores.
As repartições públicas dedicadas a inspeções e alvarás têm a obrigação de exigir o respeito à legislação existente (Mesquita, 2013). Se isso acontecer, sob pena de denúncias e processos se não respeitarem nossas leis, teremos uma coleção enorme de prédios seguros e utilizáveis, com dignidade e conforto às pessoas com deficiência, idosos e idosas, gente com doenças debilitantes e lesões graves. Com certeza só construí-los não basta, educar porteiros, arquitetos e o povo em geral é fundamental (Pegorini, 2013).
Prédios em construção podem receber ajustes a favor da acessibilidade com custos muito menores do que se feitos após entrega ao condomínio. É algo inegociável e imediato. Simplesmente não podemos mais tolerar a omissão, a protelação de ações objetivas a favor da PcD.
Com certeza estamos muito longe do cenário necessário e suficiente à criança com deficiência, por exemplo. Surpreendemo-nos, por exemplo, ao descobrir que ainda em 2013 na rede pública escolar sob responsabilidade do município de Curitiba não existem tradutores LIBRAS para atendimento a aos alunos (Cascaes, Quando as escolas municipais terão condições de acolher estudantes surdos? - Curitiba , 2013) de acordo com a legislação já antiga e lembrada por nós em ações junto ao Ministério Público.
O que importa de imediato, como já dissemos, é o que é possível fazer agora para não perdermos oportunidades que serão muito mais difíceis e lentas se não estivermos atentos.
As obras da Copa do Mundo estão relativamente vigiadas pelas autoridades, os turistas não poderão ser afetados pela nossa insensatez. E nós no dia a dia?
A capital paranaense se transforma em ruas cercadas por prédios por todos os lados. Os desfiladeiros começam e turvar a visão ampla que tínhamos de uma região cheia de rios e riachos e pequenas elevações verdes, a Serra do Mar lá longe. Perdemos ambientes saudáveis, ganhamos lugares fechados para viver, serão acessíveis a todos em qualquer condição?
Lamentavelmente a insegurança e as dificuldades de trânsito, de mobilidade urbana e ofertas tentadoras induzem os moradores de Curitiba a se mudarem para apartamentos. Nesses “pombais” a acessibilidade e segurança das pessoas com deficiência estará garantida? O pesadelo para quem envelhece é grande e os constrangimentos começam nas portarias onde sistemas de segurança existem para quem enxerga e ouve sem dificuldades. Se para os idosos é difícil, para quem é cadeirante o pesadelo é muito maior se calçadas, acessos, portas e elevadores, os apartamentos enfim não deixarem passar e receberem com dignidade a pessoa com restrições motoras, no mínimo.
O que devemos fazer?
Alertar, cobrar das inúmeras repartições dedicadas à acessibilidade ações urgentes e dos empreendedores e empresas responsáveis pelas construções o respeito à legislação existente, já regulamentada, com normas técnicas, especialistas etc.
Cascaes
15.12.2013
Entidades defendem fortalecimento de políticas públicas e de conscientização da sociedade para combater violência contra a pessoa idosa. (15 de 6 de 2012). Fonte: Secretaria da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos: http://www.justica.pr.gov.br/modules/noticias/article.php?storyid=401&tit=Entidades-defendem-fortalecimento-de-politicas-publicas-e-de-conscientizacao-da-sociedade-para-combater-violencia-contra-a-pessoa-idosa.
Cascaes, J. C. (s.d.). Fonte: Direitos das Pessoas com Deficiência: http://direitodaspessoasdeficientes.blogspot.com.br/
Cascaes, J. C. (s.d.). Fonte: A Pessoa com Deficiência Física: http://conhecendoaadfp.blogspot.com.br/
Cascaes, J. C. (s.d.). Fonte: A pessoa com Deficiência Visual : http://deficiente-visual-vida-e-luta.blogspot.com/
Cascaes, J. C. (14 de 6 de 2013). Fonte: A Pessoa com Deficiência Intelectual: https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=8912935561740925382#allposts
Cascaes, J. C. (11 de 2013). Quando as escolas municipais terão condições de acolher estudantes surdos? - Curitiba . Fonte: Gente nossa - Acessibilidade com dignidade: http://respeitodignidadeacessibilidade.blogspot.com.br/2013/11/quando-as-escolas-municipais-terao.html
Cascaes, J. C. (s.d.). A Pessoa com Deficiência Auditiva. Fonte: A Pessoa com Deficiência Auditiva Blog dedicado aos deficientes auditivos de diversas formas.: http://surdosegentequeluta.blogspot.com.br/
Cascaes, J. C. (s.d.). TIinformando. Fonte: TInformando - meus blogs: http://tinformando-meus-blogues.blogspot.com.br/
Mesquita, R. (3 de 12 de 2013). Leis, decretos e normas técnicas a favor da Pessoa com deficiência. Fonte: Direitos das Pessoas com Deficiência: http://direitodaspessoasdeficientes.blogspot.com.br/2013/12/leis-decretos-e-normas-tecnicas-favor.html
Pegorini, N. I. (10 de 12 de 2013). Educação - o sentimento de professor com lesão grave e dependente de muleta na cidade . Fonte: Direitos das Pessoas com Deficiência: http://direitodaspessoasdeficientes.blogspot.com.br/2013/12/educacao-o-sentimento-de-professor-com.html


domingo, 27 de outubro de 2013

Reurbanização e inclusão do ser humano nas cidades

Ruas para pedestres, ciclovias, canaletas e defesa civil.
O debate de soluções urbanísticas normalmente gira em torno dos investimentos necessários, poluição, beleza e modismos. Raramente podemos aproveitar eventos que discutam de forma global o tema central.
Urbanismo, uma atividade tremendamente multidisciplinar, é assunto para todas as profissões, que, naturalmente, não se conhecem de forma adequada.
A segmentação e a pulverização de profissões conduzem ao alheamento perigoso em assuntos que demandariam a atenção de todos, inclusive de leigos absolutos, simplesmente manifestando seus sentimentos e percepções.
Em relação a novos modais de transporte coletivo urbano assim como a valorização da segurança, conforto, funcionalidade, oportunidade,  custos e benefícios chegamos a uma questão que afeta profundamente a vida (e custos) urbana.
Em São Paulo, por exemplo, a população reclama do IPTU. O que um prefeito pode fazer diante dos desafios de governar cidades onde tudo é precário ou insuficiente e a receita fiscal (tremendamente mal distribuída) não cobre as necessidades mínimas dos munícipes? No Brasil esse é um caso de polícia que um dia revoltará nosso povo (O irredento).
No aperto fiscal o que sobra é isso, aumentar impostos locais.
E as ciclovias (Bike Way by the World Exemplos, modelos para todos)? As ruas para pedestres (Cascaes, Cidade do Pedestre)?
Com a falta de condições para metrôs e outras maravilhas (Cascaes, O Transporte Coletivo Urbano - Visões e Tecnologia A opção pelo transporte coletivo urbano ) que sonhamos ter é importantíssimo encontrar alternativas, que podem até ser melhores que os grandes projetos, dependendo do ponto de vista.
Um tema mal pensado é o de socorro nas cidades (Cascaes, Mirante da Sustentabilidade e Meio Ambiente).
Quem nunca viu ambulâncias paradas em engarrafamentos?
Pois é, canaletas dedicadas, ciclovias largas, ruas para pedestres (sem gracinhas tais como chafarizes inúteis) e canteiros mal colocados podem servir rotineiramente ao pedestre e ao ciclista e, quando necessário, atender serviços de emergência.
A verticalização das cidades cria desfiladeiros tremendamente prejudiciais a qualquer sistema de socorro (exceto por helicópteros em certos casos). Nas ruas os automóveis, caminhões, ônibus etc. podem paralisar sistemas de SOS e policiamento. Veículos de serviço deveriam ter horários especiais de trânsito enquanto no resto do dia (e da noite) a cidade estaria à disposição dos pedestres (e idosos, idosas, pessoas com deficiência, crianças e o cidadão comum).
Garagens periféricas podem guardar veículos que não devem ser usados no centro mais denso.
Naturalmente o transporte coletivo precisa evoluir, se possível para sistemas elevados ou subterrâneos.
Tarifas são necessárias e essenciais ao disciplinamento dos deslocamentos. É um erro viabilizar grandes deslocamentos quando as cidades devem se transformar em arquipélagos de núcleos urbanos autossuficientes.
Tudo recomenda processos de reurbanização radicais priorizando fortemente os pedestres, ciclistas (Miranda, 2013) e veículos pequenos que trafeguem em baixa velocidade e não sejam poluentes.
Cascaes
27.10.2013

Bike Way by the World Exemplos, modelos para todos. (s.d.). Fonte: Bike Way by the World Exemplos, modelos para todos: http://worldbikeway.blogspot.com/
Cascaes, J. C. (s.d.). Fonte: O irredento: http://o-irredento.blogspot.com.br/
Cascaes, J. C. (s.d.). Fonte: Cidade do Pedestre: http://cidadedopedestre.blogspot.com.br/
Cascaes, J. C. (s.d.). Fonte: O Transporte Coletivo Urbano - Visões e Tecnologia A opção pelo transporte coletivo urbano : http://otransportecoletivourbano.blogspot.com.br/
Cascaes, J. C. (s.d.). Fonte: Mirante da Sustentabilidade e Meio Ambiente: http://mirantedefesacivil.blogspot.com.br/
Miranda, A. (10 de 2013). Inovação para a Ciclomobilidade . Fonte: Educação e Tecnologia Assistiva - Inovação e Dignidade - Autonomia : http://ta-inovacao-dignidade-autonomia.blogspot.com.br/2013/10/inovacao-para-ciclomobilidade.html






sábado, 21 de setembro de 2013

Inconsistências curitibanas - quem manda em Curitiba - a ANEEL? A COPEL? Concessionárias? E a acessibilidade?

Guerra aos postes, galerias e canalizações mal feitas

As florestas de concreto e aço – um grande negócio para as concessionárias
Reurbanização e segurança para pedestres
O maná para as empresas de distribuição de qualquer coisa é a verticalização das cidades.
Um prédio é uma rua cravada num espaço pequeno, substituindo uma enorme área horizontal que seria necessária, aonde as estruturas materiais e humanas das empresas que entregam produtos, água, gás, eletricidade e serviços chegam até as portarias, sendo responsabilidade do condomínio ou do proprietário levar o “recebido”, muitas vezes mediante recibo na portaria, até a gaiola onde mora o cliente da concessionária.
Imaginem quantos quilômetros de ruas e avenidas (e canos, caminhadas, cachorros, cabos, combustíveis, demolição de calçadas etc. seriam necessários para atender o mesmo número de famílias e empresas) que um edifício de grande porte substitui.
Graças aos grandes prédios funcionários, redes, entregadores de correspondência, leituristas, canos e fios param na portaria.
Seria interessante o debate sobre o tema “custo de grandes consumidores urbanos e a possibilidade o aprimoramento de serviços”.
A questão é: como poderiam compensar seus clientes e a população da cidade com padrões melhores de atendimento?
Por favor, não falem simplesmente em baixar tarifas, esse discurso demagógico, oportunista, irresponsável e reducionista pode levar muitos lugares desse imenso Brasil a uma regressão perigosa de qualidade, segurança e confiabilidade.  No intuito de reduzir custos muitos desprezam riscos e a importância da qualidade da manutenção e de instalações, o que vale é taxa interna de retorno (TIR) e outros indicadores de ganhos financeiros. Exemplo disso serão os efeitos da MP 579 (MP 579 - MEDIDA PROVISÓRIA Nº 579, DE 11 DE SETEMBRO DE 2012.) sobre o Setor Elétrico. Ela coloca em risco a qualidade de conservação de grandes barragens e equipamentos para geração de energia elétrica. É o resultado da ignorância de pessoas que nunca trabalharam em manutenção e operação de grandes usinas decidindo coisas que não entendem. O inferno está cheio de almas que tinham boas intenções.
Atos temerários já causaram imensos acidentes em muitos países...
Absurdamente a alienação em relação às qualidades positivas dos serviços essenciais é enorme. Clientes, usuários e consumidores ficam com o que a mídia impõe e ministros, governantes, as agências reguladoras entendem (e a FIESP, pelo jeito). Com certeza em muitos lugares desse imenso Brasil o povo local não conseguiu criar e manter boas empresas; não é o caso da COPEL e CEMIG, por exemplo.
Morar nos andares superiores de algum “arranha céu” como dizíamos antigamente significa uma enorme dependência da eletricidade. A distribuição, transmissão e geração de energia elétrica é assunto essencial à segurança e aprimoramento de nossas metrópoles; por muito pouco elas não foram submetidas a outro racionamento (Ilumina - Instituto de Desenvolvimento Estratégico do Setor Elétrico). As empresas distribuidoras de energia, água, sistemas de comunicação e as concessionárias que coletam esgoto assim como as prefeituras e seus sistemas de coleta de águas pluviais, o transporte coletivo urbano, serviços de lixo, Correios usam, degradam, agridem calçadas, autênticas faixas de servidão.
Geradores de emergência e outras coisas dessa espécie podem significar acréscimos de riscos e poluição sonora, química etc..
Ou seja, é hora de abrir fogo contra postes e similares. Curitiba, por exemplo, pode, merece e precisa de redes subterrâneas em muitas de suas ruas e avenidas.
A união faz a força e pode produzir qualidade, confiabilidade, segurança.
Com certeza não é agradável às concessionárias abrir esta discussão. Do jeito que está é bom e se mexer pode dar m...
A Copel, uma estatal a serviço do povo, por exemplo, já propôs parcerias [ (A COPEL E A EVOLUÇÃO DAS REDES DE DISTRIBUIÇÃO), (Guia para Municípios e Empreendedores)].
Redes subterrâneas, se feitas em consórcio entre todas as concessionárias e a prefeitura, viabilizarão a reurbanização a favor do pedestre, ciclista, pessoas com deficiência, idosos, crianças etc.
Absurdamente a cidade convive com ambientes degradados e hostis ao cidadão comum e àquele que aprecia caminhar onde possível (Degradação das redes aéreas de distribuição e conexão).
O discurso exaustivo e fácil a favor de tarifas mínima e inviabilização de concessionárias sob gestão integrada à população local (as federais, principalmente, são comandadas por tecnocratas em Brasília) dão a impressão de impotência e criam sentimentos fatalistas, quando, na realidade, o que é decidido pelos poderes legislativo e executivo pode e deve sempre estar sujeito a correções.
Decisões em polos distantes afastam a sensibilidade “custos x benefícios” e “responsabilidades x direitos”.
Ainda que submetidos a modelos institucionais perversos, existe espaço de otimização se os prefeitos, por exemplo, partirem para a investigação das leis municipais e a exploração de seus poderes a favor do povo.
As cidades bem atendidas significam melhor qualidade de vida, algo que, infelizmente, raramente encontramos na periferia (por exemplo dramático). Nos arredores das grandes cidades o pesadelo é total. Gente expulsa ou que abandonou suas cidades de origem onde pelo jeito tudo era pior e aqui até podem se sentir bem, mas que estão abaixo de níveis elementares de qualidade de serviços; uma realidade que nossos tecnocratas deveriam conhecer melhor.
Podemos e devemos aproveitar a racionalização dos serviços essenciais a favor da inclusão, mobilidade do pedestre e ciclista. É um dever de empresas que fizeram de nossas ruas e calçadas autênticas, explícitas e terríveis faixas de servidão. Critérios de tempos de penúria continuam valendo em cidades que agora despontam como grandes metrópoles; é justo?
A adoção de redes subterrâneas reduzirá acidentes, a poluição, a fragilidade dos serviços. Os ganhos são imensuráveis se tudo acontecer de forma honesta e competente.
BNDES, bancos internacionais e até recursos orçamentários podem e devem ser usados de forma a se poder desenvolver essa transformação.
Estamos comemorando dias de defesa de idosos, PcD, contra a poluição “sem automóvel” etc.
Festas são boas, vamos resolver problemas?

Cascaes
21.9.2013

(s.d.). Fonte: Ilumina - Instituto de Desenvolvimento Estratégico do Setor Elétrico: http://www.ilumina.org.br/zpublisher/secoes/home.asp
A COPEL E A EVOLUÇÃO DAS REDES DE DISTRIBUIÇÃO. (s.d.). Fonte: COPEL: http://www.copel.com/hpcopel/redesub/apresentacao.html
Cascaes, J. C. (s.d.). Degradação das redes aéreas de distribuição e conexão. Fonte: Serviços Essenciais: http://servicos-essenciais.blogspot.com.br/2012/02/degradacao-das-redes-aereas-de.html
MP 579 - MEDIDA PROVISÓRIA Nº 579, DE 11 DE SETEMBRO DE 2012. (s.d.). Fonte: planalto.gov.br: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/mpv/579.htm
Utilização e Aplicação de REDES DE DISTRIBUIÇÃO SUBTERRÂNEAS. (s.d.). Acesso em 23 de 1 de 2013, disponível em COPEL: http://www.copel.com/hpcopel/redesub/






domingo, 9 de junho de 2013

Áreas de risco - cuidado com os cães

Precisamos alertar pessoas com deficiência auditiva, visual e intelectual, assim como idosos e cadeirantes que em Curitiba existem áreas perigosas.
Passei por uma situação extremamente perigosa, por pouco não fui estraçalhado por uma matilha que cuidava da casa mostrada nos filmes:
além do buraco no espaço que deveria ser uma calçada, a matilha foi renovada

quarta-feira, 10 de abril de 2013

quinta-feira, 28 de março de 2013

Os autodidatas de calçadas e os doutores do IPPUC


Os autodidatas de calçadas, aquelas PcD, idosas, pessoas que não conseguem entrar com segurança e ficar dentro dos ônibus, mães com carrinhos de bebê, pessoas que empurram cadeirantes altamente lesionados etc. sabem que Curitiba é hostil ao pedestre, criminosamente hostil,. Nosso clima tropical e muitas rampas, postes, canteiros de obras etc. impõem pesadelos adicionais, até quando? Imitando Portugal onde o clima é diferente e têm outros meios próximos de transporte coletivo? Poderíamos ter um modelo Curitiba, desenvolvido pelo LACTEC, algo que pedimos pessoal ente e foi recusado porque não daria lucro ou... Depois de décadas de luta parece que a cidade acorda com o problema, mas com profissionais formados por professores antigos...


quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Corrigindo erros absurdos nas cidades brasileiras - nós podemos









Calçadas, ciclovias e a mobilidade do cidadão – concessionárias e faixas de servidão
Novos prefeitos e vereadores podem significa mudanças positivas ou negativas. No Brasil, diante do hábito de compadrismo na política, tudo é possível. A esperança, contudo, é a de que os políticos evoluam e tenhamos equipes escolhidas criteriosamente dentro de critérios técnicos e não simplesmente de acordo com conveniências partidárias, inevitáveis, mas extremamente prejudiciais à credibilidade de nossa “democracia” juvenil se desconectadas da competência e moralidade demonstradas.
Uma ciência holística e fundamental à vida em grandes e médias cidades é a arte da mobilidade do cidadão de qualquer classe social. De modo geral percebemos que as prioridades nessa área acontecem de cima para baixo, ou seja, atendendo interesses dos mais poderosos (a cidade de São Paulo permite o trânsito de helicópteros em volume surpreendente, dane-se a poluição sonora e o risco de acidentes) aos mais humildes, quando realmente fazem parte da preocupação dos eleitos.
Nossos representantes, uma vez eleitos, raramente mantêm hábitos anteriores de deslocamento. Os automóveis, eventualmente com motoristas e seguranças, integram-se à vida dessas pessoas que decidirão em nosso nome o que a cidade precisa, pois não exercitamos para valer a democracia direta, possível nesses tempos de urna digital  (Democracia Direta sem intermediários) e computadores com internet.
As Câmaras de Vereadores custam caro, dinheiro que poderia ser economizado a favor da Educação, por exemplo.
Nossas calçadas são o exemplo técnico da incapacidade dos prefeitos e vereadores de enxergarem o óbvio (Cascaes, Cidade do Pedestre).
Nelas temos de tudo, desde redes aéreas de distribuição de energia e telecomunicações até redes de esgoto e água potável, com a preocupação de se manter espaços de absorção de águas pluviais e árvores escolhidas em tempos de antanho. O irônico é que, ao contrário das pistas para veículos motorizados, a manutenção, a responsabilidade de fazê-las e mantê-las é do proprietário do imóvel, exceto em casos especiais, como é o da Rua Bispo Dom José (Batel) em Curitiba (o que teria colocado essa rua como prioridade da administração municipal passada?).
Resumindo, nossas calçadas, eventualmente ciclovias, são faixas de servidão.
Em Curitiba encontramos desde linhas de transmissão de 69 mil Volts até diversos cabos das empresas de telefonia e TV a cabo mal instalados e desfigurando imagens que já foram bonitas.
Infelizmente o poder do Governo Federal é excessivo (poder concedente) e nossos governantes estaduais e municipais fracos no enfrentamento que poderia resultar num processo de reurbanização inteligente e saudável, inclusivo, acessível e estimulante ao uso de bicicletas e do principal, poder caminhar sem olhar para o chão se exigissem dos respectivos ministérios, agências reguladoras e secretarias mais competência.
O interessante é que encontramos até no portal da Copel a proposta detalhada da utilização de redes subterrâneas e seus efeitos sobre a vida urbana (Guia para Municípios e Empreendedores) e não sentimos reação inteligente a partir de nossas autoridades, que deveriam mobilizar energicamente outras concessionárias e promover um convênio para reurbanização das cidades paranaenses.
Com certeza, se o Governo Federal perceber o que isso significa de humanização das cidades brasileiras e criação de serviços (dezenas a centenas de milhares de postos de trabalho), redução de custos diretos e indiretos com acidentes e inclusão universal do ser humano (facilitando a vida de idosos, pessoas com deficiência, crianças, trabalhadores em geral etc.) estará determinando ao BNDES a criação de linhas especiais de crédito e assessorando quem tiver interesse nessa transformação real do Brasil.
Infelizmente sentimos até a regressão de conceitos de inclusão que pareciam aceitos. Em Curitiba o famigerado “petit pavê” dá sinais de sobrevida e em lugares como Blumenau e Balneário de Camboriú a desatenção com a preservação do que já existia assusta.
O desafio não se limita à manutenção das calçadas como dissemos, adjudicadas aos proprietários de imóveis. O ato de adjudicar (Adjudicar) é importante, pois nenhuma lei natural diz que o responsável pelas calçadas deva ser o dono de algum imóvel. O ideal é transformá-lo em fiscal a tê-lo como gerente de algo que não entende.
Note-se que o tema piso externo de calçadas vai muito além de caprichos urbanísticos e artísticos, pois, mal escolhido, mais ainda num país tropical com chuvas frequentes, pode ser a causa primária de acidentes que, lamentavelmente, são mal registrados para efeito de análise de custos e benefícios (Mau estado das calçadas provoca 300 acidentes por dia em SP, 2011).
Precisamos de ciclovias, mas devemos a todo custo trabalhar para que não se transformem em mais um risco à incolumidade do pedestre.
Por quê ciclovias?
Com o aumento dos desconfortos em nossas cidades, transformando-se em desfiladeiros de concreto, precisamos de ruas dedicadas a pedestres (Imagens de Rue Piétonne) e ciclistas, quando muito a veículos motorizados dedicados a serviços essenciais. A poluição é grande, crescente e é um veneno lento, será um fator pesado na vida de nossos descendentes. No Brasil a verticalização das cidades assusta e ainda não mostrou o seu lado perverso, formando longos paredões perigosos se a poluição e o calor na superfície não tiverem uma limitação razoável. Não podemos esquecer que vivemos num país tropical.
Tudo isso recomenda uma nova política em relação às concessionárias de serviços de interesse geral. Elas podem e devem se submeter à necessidades urbanas, onde faturam alto e servem à população de modo precário, fruto de décadas de improvisação para investimentos rápidos na longa noite da agiotagem institucionalizada.
Lamentavelmente muitas lideranças políticas e até profissionais só enxergam “tarifas”. Qualidade e segurança são tão importantes que, no nosso caso, afugentam usuários em potencial do transporte coletivo urbano, por exemplo. Ainda não entrou na cabeça dos tecnocratas e políticos que o trânsito para acesso e retorno dos ônibus faz parte do sistema. Assim temos em Curitiba uma malha viária de pedestres das piores que já vimos entre cidades “nobres” e tidas como exemplo de urbanismo.
Em viagem pelo exterior através de países mais desenvolvidos intelectualmente ficamos até com vergonha de comparar o que encontramos lá com o que existe no Brasil. A sensação que temos é a de que devemos ir e vir de automóvel entre parques onde podemos até fazer ginástica, shoppings centers, templos, hospitais, locais de trabalho, repartições públicas etc.
Com tantos lugares inacessíveis aos pedestres é natural que as cidades fervam ao calor de milhares de veículos de todo tipo...

Cascaes
23.1.2013
Mau estado das calçadas provoca 300 acidentes por dia em SP. (25 de 10 de 2011). Fonte: R7 notícias: http://noticias.r7.com/sao-paulo/noticias/mau-estado-das-calcadas-provoca-300-acidentes-por-dia-em-sp-20111025.html
Adjudicar. (s.d.). Acesso em 23 de 1 de 2013, disponível em dicionário online de português: http://www.dicio.com.br/adjudicar/
Cascaes, J. C. (s.d.). Fonte: Cidade do Pedestre: http://cidadedopedestre.blogspot.com.br/
Cascaes, J. C. (s.d.). Democracia Direta sem intermediários. Fonte: A favor da Democracia no Brasil: http://afavordademocracianbrasil.blogspot.com/2011/03/democracia-direta-sem-intermediarios.html
Utilização e Aplicação de REDES DE DISTRIBUIÇÃO SUBTERRÂNEAS. (s.d.). Acesso em 23 de 1 de 2013, disponível em COPEL: http://www.copel.com/hpcopel/redesub/




segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Acessibilidade e segurança para idosos e pessoas com deficiência nos parques de Curitiba

QUATRO NOTICIAS IMPORTANTES




De: Alberto Nogueira [mailto:nogbronca@gmail.com]
Enviada em: quinta-feira, 10 de janeiro de 2013 15:19
Para: Ricardo Mesquita
Assunto: QUATRO NOTICIAS IMPORTANTES


1) pARA SUA FONTE DE PESQUISAS

42% DAS PREFEITURAS DO BRASIL NÃO TÊM ACESSO PARA DEFICIENTES, AFIRMA IBGE

Quase a metade dos prédios não tem nenhum item de acessibilidade. Equipe treinada e piso tátil são estruturas menos presentes nas prefeituras.
Quase metade das cidades brasileiras não tem estrutura de acesso para pessoas com deficiência nos prédios de suas prefeituras. É o que mostra a pesquisa Perfil dos Municípios Brasileiros, feita em 2011 e divulgada nesta terça-feira (13) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
De acordo com o IBGE, 42,6% das cidades dizem não ter nenhum dos 13 itens listados; apenas 3,8% apresentam seis ou mais deles. Ao todo, 3.195 municípios declaram ter alguma estrutura para deficientes.
Ainda segundo os dados, 22,3% dos prédios das prefeituras têm apenas um tipo de estrutura voltada para deficientes, estrutura que vai desde uma equipe preparada até um banheiro adaptado. Já com dois tipos de estrutura aparecem 14,7% das prefeituras, e com três tipos, 8,4%. Os percentuais de prédios com mais de quatro itens de acessibilidade são ainda menores: 5,4% deles têm quatro itens e 3%, cinco.
Na pesquisa, o IBGE diz que "a prefeitura é um órgão que centraliza vários serviços" e, por isso, "suas edificações e equipamentos devem ser inclusivos e permitir que toda a comunidade tenha acesso a espaço físico com facilidade".
Itens de acessibilidade

Para tabular as cidades, o IBGE estipula 13 de "itens de acessibilidade". São eles: rampas de acesso, equipamento para deslocamento vertical, sanitário acessível, piso tátil, elevadores com braile e sonorização, telefone público adaptado, mobiliário de recepção adaptado, pessoal capacitado para atendimento, disponibilidade de áreas especiais de embarque e desembarque, vagas especiais para veículos com pessoas deficientes, sinalização de atendimento prioritário a elas, permissão de cão-guia e rampa externa.
Os itens que mais estão presentes nos prédios das prefeituras são as rampas de acesso, rampas externas e sanitários acessíveis. Ao todo, são 2.150 cidades que dizem ter as rampas de acesso, o que corresponde a 38,6%. As rampas externas aparecem em 1.763 cidades, o equivalente a 31,7% do total. Já aquelas com sanitários acessíveis totalizam 1.028 mil, ou 18,5%.
Os itens mais raros dentre as mais de 3 mil cidades com algum tipo de estrutura para deficientes são pessoas capacitadas, permissão de cão-guia e piso tátil. Somente 316 cidades têm equipe treinada e 290 permitem a entrada de cães-guia. O piso tátil é o que menos aparece nos prédios das prefeituras do país – são 219 cidades que os têm, totalizando 3,9%.
Segundo a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, ratificada em 2009, qualquer pessoa com deficiência deve ter as mesmas condições de acesso a serviços que uma pessoa sem deficiência. E quem deve assegurar esse direito é o Estado, conforme prevê a Constituição.

2)

“Roma é uma cidade proibida para deficientes”, denuncia cineasta Bernardo Bertolucci

O cineasta Bernardo Bertolucci, que, por seus problemas de saúde, usa uma cadeira de rodas, reclamou nesta quinta-feira que Roma é uma cidade impraticável para os deficientes físicos.
“Vivo na cidade proibida. E, nos arredores de minha casa no Trastévere, parece um campo de batalha: não posso circular com minha cadeira de rodas elétrica”, denunciou ao apresentar seu mais recente filme “Io e Te”.
Ele comentou ainda que precisou ser carregado nos braços por desconhecidos para subir o Capitólio, a prefeitura de Roma, para participar em um casamento.
“Quando perguntei se havia uma rampa, me olharam como se eu fosse um marciano”, declarou o cineasta de 71 anos.
Bertolucci disse que enviou uma carta ao prefeito de Roma, Gianni Alemanno, mas que recebeu uma “resposta patética e de má fé” indicando que não se podia desfigurar um lugar construído por Michelângelo com uma rampa para deficientes.
“Falo isso por mim e por quem como eu não tem autonomia de movimento. É difícil até para mães com carrinho de bebê circularem e para idosos, que podem tropeçar”, acrescentou.
Fonte: Portal Terra

3)

 Assunto:    [MC] Abaixo assinado pela unificação da carteira de passe livre municipal,
              int ermunicipal e interestadual para pessoas com deficiência.


Abaixo assinado pela unificação da carteira de passe livre municipal,
intermunicipal e interestadual para pessoas com deficiência.

A ACPDV Associação Catarinense Para Deficientes Visuais está com um abaixo
assinado visando conseguir o maior número possível de assinaturas para
encaminhar ao ministério dos transportes a fim de lutar pela unificação da
carteira de passe livre.
Isto se faz necessário porque as pessoas com deficiência principalmente
visual que possuem dificuldade na identificação das várias carteirinhas
possam ter apenas uma e assim evitar confusão e constrangimento com as
mesmas.
Também se sabe que muitas cidades que possuem serviço de transporte
público não fornecem a carteira de passe livre para estas pessoas.
Idosos acima de 65 anos tem direito em qualquer cidade, porque nós que
possuímos deficiência não podemos ter o mesmo direito? Somos brasileiros
também...
Então pedimos sua colaboração assinando esta petição para que possamos
buscar nossos direitos junto aos órgãos responsáveis.

Esclarecemos que o abaixo assinado foi elaborado pela ACPDV, mas o direito
é de todos. Só terá validade com a sua colaboração.

Este estará disponível até 06/03/2013 quando será encaminhado ao senhor
excelentíssimo ministro dos transportes Paulo Passos
Divulgue nos murais, listas de emails e vamos fazer valer nossos direitos!

Link para o abaixo assinado:

http://www.peticaopublica.com.br/?pi=acpdv

4)

Governo deixa de investir R$ 450 milhões em saúde no orçamento de 2013

O governo estadual está burlando a lei para retirar pública R$ 450 milhões da área de saúde no orçamento de 2013. A informação foi divulgada na sessão desta terça-feira, 27, na Assembleia Legislativa, pelo líder da bancada de oposição, deputado Tadeu Veneri (PT). Com base em análise da bancada do PT, Veneri denunciou que o governador Beto Richa (PSDB) não está contabilizando os recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) para calcular os 12% que a Constituição Federal manda os estados investirem em educação.
Veneri disse que o governo não está aplicando a Lei Complementar nº 141, que prevê a inclusão de qualquer compensação financeira proveniente de impostos e transferências constitucionais previstos no artigo 198 da Constituição Federal. De acordo com o líder da oposição, ao deduzir os repasses do Fundeb, o governo deixa de contabilizar R$ 3, 7 bilhões no montante sobre o qual é feito o cálculo dos 12% para a saúde. "O governador que diz administrar sob contratos de gestão, que avalia permanentemente sua administração, não pode desconhecer a lei nº 141, de 2012", afirmou o líder da oposição.
Veneri destacou ainda que o governo já tem um débito acumulado com a saúde. Em 2011, deixou de aplicar R# 596 milhões. Em 2012, a diferença está em R$ 596 milhões. Antes, o governo incluía nas dotações para a saúde os gastos com saneamento, hospital militar, SAS, pensões aos portadores de hanseníase, programa Leite das Crianças, Funsaúde e proteção à saúde do adolescente, o que fazia com que ilusoriamente se cumprisse os 12%, mas, na realidade, a área perdesse recursos. Veneri lembrou que o Tribunal de Contas do Estado recomendou "que o governo se abstenha de excluir da base de cálculo da receita de impostos os repasses do Fundeb, seja por inexistir base legal para tais exclusões, seja porque o critério da Constituição, em se tratando de direitos fundamentais, é o ampliativo e não o coercitivo".

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

TCU reprovará prédio não acessível e mobilização sobre a Lei geral sobre a previdência dos servidores do Estado do Paraná.



De: Alberto Nogueira [mailto:nogbronca@gmail.com]
Enviada em: segunda-feira, 7 de janeiro de 2013 14:20
Para: Ricardo Mesquita
Assunto: PRIMEIRAS QUATRO MATERIAS DE 2013 - SAUDE A TODOS

1)

Subject: Fw: TCU reprovará prédio não acessível

Olá !
Segue matéria sobre atuação do TCU quanto à acessibilidade

Att

Regiane Ruivo Maturo
Responsabilidade Social
Sesi
(41) 3271-9237
www.sesipr.org.br


Segue em anexo a Lei geral sobre a previdência dos servidores do Estado
do Paraná.

De acordo com a Presidenta da APP, a Professora Marlei, o Fórum Estadual
dos servidores, composto por diversos sindicatos, vem discutindo as
modificações nesta legislação.

Do lado do governo, a principal preocupação é discutir o custerio. Os
servidores estão discutidno o custeio, mas estão inserindo outras
preocupações.,

Creio que já que esta discussão vem sendo feita, deveriamos entrar nela
e colocar em pauta as questões relacionadas com os servidores com
deficiência e outros assuntos relaciondados com a previdência.

No dia 27 próximo, haverá uma audiência pública no plenarinho da
Assembleia Legislativa, para tratar do assunto.


__________ Informação do NOD32 IMON 6370 (20110811) __________

Esta mensagem foi verificada pelo NOD32 sistema antivírus
http://www.eset.com.br

I - Lei 12398 de 30-12-1998 ATUALIZADA.doc
I - Lei 12398 de 30-12-1998 ATUALIZADA.doc
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3)


Inclusive - Inclusão e Cidadania [notícias/news]